Falsificações de Diplomas - Parte II - Internet....Ajuda ou atrapalha heim?
Pois é minha gente...e pra fechar esta deliciosa noite de domingoo...Mais um caso de falsificação de diplomas...Agora o povo tá vendendo é na Internet!!!Bom, apesar de não ser muito atual, o interessante dessa matéria aí é que o pessoal apontou até os erros - digam-se de passagem super hiper mega grosseirissimos - dos diplomas....se coisas simples assim eles foram capazes de errar numa falsificação...Imaginem só o que não fizeram com a pobre da Diplomática meu Deus!!!! rs.....
 Puxaaa...ia me esquecendo.....Adivinhem ONDE???? MINAS GERAIS!! Mas será o beneditooo????
A matéria na íntegra aí pra vocess.....

Conheça como funciona a fraude da venda dos diplomas falsos na Internet

Diploma_falso
Brasília – A fraude no ambiente virtual gera transtornos no mundo real. Desde o início deste ano, a Escola Sesi Santa Rita de Cássia, localizada na cidade de Ipatinga, a 220 quilômetros de Belo Horizonte, foi procurada por mais de cem pessoas para checar a veracidade de diplomas que supostamente teriam sido emitidos no local. Apesar de serem falsificações grosseiras, os títulos de conclusão de ensino médio eram usados como documentação para concursos públicos, seleções de emprego e inscrições em instituições de ensino superior de todo o país.
O Estado de Minas teve acesso à reprodução de um dos diplomas falsificados usando o nome da escola mineira. A partir de um cadastro feito num dos sites de venda de diplomas on-line, o documento falso foi produzido em apenas 10 dias. Dele, constam logotipos, carimbos e nomes de pessoas que fazem ou já fizeram parte dos quadros da escola. Mas pelo menos seis informações são diferentes das que constam dos documentos verdadeiros: endereço e telefone, assinaturas, sobrenome de uma das funcionárias (o nome verdadeiro é Maria da Penha, na falsificação virou Maria de Paula) e autorização da Secretaria de Educação impressa em um dos carimbos.
A diretora pedagógica do Sesi Santa Rita de Cássia, Aline Miranda Lana – cuja assinatura foi falsificada no diploma ao qual a reportagem teve acesso –, diz que a escola tem sido vítima de fraudes deste tipo desde o segundo semestre do ano passado. “São falsificações grosseiras. Ainda bem que as pessoas desconfiam e ligam para cá”, afirma Aline. “Me preocupo com as que não ligam”, completa. Ao ser procurado, o Sesi confere os dados dos diplomas e responde com ofícios aos interessados. Segundo a diretora pedagógica, as denúncias já foram encaminhadas à Superintendência da Polícia Federal de Minas Gerais.
Além da imagem do diploma forjado, o e-mail que chegou ao Estado de Minas continha o número de uma conta bancária da Caixa Econômica Federal no qual o valor da fraude (R$ 500) deveria ser depositado. Para identificar o pagamento, os negociadores pediram que o possível cliente acrescentasse alguns centavos no valor cobrado. Depois do depósito, o diploma seria enviado pelos Correios.
INVESTIGAÇÃO A Unidade de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal pretende iniciar investigações a partir das informações publicadas pelo Estado de Minas ontem. Endereço de sites, e-mails trocados com falsificadores e a imagem do diploma falso serão usados como subsídios para a apuração dos crimes de venda on-line de diplomas. Segundo o delegado-chefe, Adauton Almeida Martins, os envolvidos podem ser enquadrados por falsificação de documento ou declaração e uso de papéis falsificados. As penas variam de dois a seis anos de detenção, mais multa.
Os dados falsos que aparecem no diploma mostram que os vendedores não estão preocupados com a satisfação dos clientes durante a realização do negócio. “As características são de um golpe rudimentar. Mas, neste caso, as duas partes combinam no interesse em dar golpes”, diz Martins. A opinião do delegado da PF coincide com a do secretário-adjunto de Educação de Minas Gerais, João Antônio Filocre. “Não é um negócio de inocentes. Ambos, quem compra e quem vende, estão mal intencionados”, afirma.
O diploma
• Em 24 de junho, a reportagem respondeu a um dos cadastros disponíveis em sites que anunciam diplomas.
• Sete dias depois, uma negociadora ligou para informar que o diploma estava pronto e que um arquivo de imagem seria enviado por e-mail.
• O arquivo (veja reprodução) chegou na quinta-feira com a indicação de uma conta para depósito.

Os erros
1 – No carimbo em que está escrito o nome da escola, o endereço e o telefone estão incorretos.
2 – O nome da secretária escolar está gravado errado.
Em vez de Maria D. Paula, escreveram Maria da Penha.

3 – A autorização do carimbo da diretora pedagógica é renovada anualmente. Portanto, se o diploma foi expedido em 2005, o carimbo não poderia ser de 2004.



Fonte: Jornal estado de Minas 05/07/2008

Fiquem na pazz!!!!!
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